terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O Anseio das horas

A vondade de fazer
Corre com os minutos
Que ora se arrastam,
Ora voam.

E quando se vê
Já vai um dia
Já foi um programa
Já foi um plano
Sem se concretizar.

O amanhã como promessa
Roubam os minutos
As horas disperdiçadas
Em espera que freia
O agir temerário
Atrazado arrazado.

Amanhã faço...
Amanhã eu consigo
Amanhã eu sigo
Amanhã eu insisto
E amanhã o que digo?

Amanhã voa
A tarde se arrasta
A noite perdura
E se vai mais um dia

O viver passa em vão
Horas gastas
Sem frutos
Sem usufruto

O temor e o anseio de vida
Travam batalhas
E os dias passam
O que será que depende de mim?
Ssalve-me, amanhã, das horas perdidas
Presente, encoraja-me
Que a vida precisa de frutos
Não de esperas, ancias e temores.