Busco um rumo certo
Busco um caminho onde eu me descubra
Um lugar que eu possa realmente ser esta descoberta
Mesmo que o achado seja o sempre existente não percebido
Busco uma medida entre sonho e realidade
Uma medida entre justiça e perdão
Uma medida entre paz e a guerra
Uma medida entre a liberdade e a prudência
Uma dose certa de auto-estima e humildade
A medida entre a companhia e solidão
O ponto certo entre todas estas coisas que me faça feliz
Ao menos plena, realizada ou segura
Mas toda medida requer experimentos
E até que ponto devemos mergulhar
À procura do que nos realiza?
Até que ponto devemos nos entregar a raiva,
Se podemos nos perder nos seus devaneios?
Até que ponto devemos compreender os demais,
Se não ponderam nem avaliam os jungamentos que tem de nós?
Até que ponto sermos fiel a um amor que nos fere?
Até que ponto devemos evitar a revolta, se a vida só é injusta,
E as pessoas se aproveitam da sua compreensão para te massacrar?
Pórem até que ponto deve irromper a ira a fim de que não nos tornemos fel,
A fim de que não percamos o amor que há dentro de nós?
Até que ponto devemos sair do equilíbrio da nossa alma,
Sem perdemos o caminho de volta?
Até que ponto devemos ouvir as críticas?
Até que ponto devemos viver a realidade?
Até que ponto devemos perder a vida que temos possível em busca de insólitos sonhos?
Até que ponto?
Até que ponto devemos aceitar uma realidade que nós é imposta?
Até que ponto?!
Até que ponto devemos nos cobrar?
Se todo mundo parece que não mede os próprios atos?
Até que ponto devemos a felicidades que nós completa?
Até que ponto devemos seder os enlatados de felicidade que nos são impostas
e que não nos completa?
Até que ponto ser justa quando estamos lidando com pessoas injustas?
Até que ponto?
DEUS! até que ponto...
E nessa procura, até que ponto podemos ser nós mesmos?